Atual cemitério católico de Santa Clara do Sul/RS |
Antigo Cemitério de Santa Clara do Sul (1875-1921)
Autores: Rafael Lenhard; Eduardo Daniel Schneider
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Homenagem e agradecimento ao Padre Alberto Träsel que sempre buscou manter viva a história dos nossos antepassados e de Santa Clara do Sul/RS.
Termos utilizados:
Geb: Geboren, termo alemão utilizado para “nascida”, sobrenome de solteira;
*: nascimento;
+: falecimento.
Introdução
Essa pesquisa visa trazer a história do antigo cemitério de Santa Clara do Sul /RS, esclarecer fatos e manter viva a memória dos nossos antepassados que ali tinham sua última morada.
Para se ter uma correta compreensão do início do cemitério, da sua criação, da sua manutenção e de sua posterior demolição, é necessário compreender o cenário histórico e cultural no qual a comunidade Santa-clarense se inseria.
O início de Santa Clara do Sul, a criação do cemitério e o seu abandono
A partir da lei de terras (1850) começou o investimento privado e a colonização de longas faixas de terras por empresas privadas na Província de São Pedro (atual Rio Grande do Sul). Santa Clara do Sul foi resultado de um investimento do colonizador Antônio Fialho de Vargas. Em homenagem a sua filha irmã Clara, Fialho deu o nome da fazenda de matas virgens de "Fazenda Santa Clara". A compra foi feita no ano de 1853 e a colonização iniciou em 1869.
A vida no começo da nova colonia de Santa Clara era muito difícil. As primeiras famílias que chegaram em 1869 encontraram apenas mata atlântica virgem, era necessário desmatar árvores centenárias antes de iniciar qualquer cultivo ou criação.
Como em todas as novas colonias, as mortes precoces eram comuns. Doenças que hoje são resolvidas facilmente, como a desinteria, matavam dezenas de crianças e adultos. Com isso, iniciava-se um novo problema, onde sepultar?
Existem relatos em outras colonias que devido ao isolamento, os colonos por falta de local adequado para o sepultamento, enterravam seus entes queridos na sua propriedade de terras, pois o acesso aos cemitérios mais próximos eram precários e levavam as vezes dias para chegar ao local. Com Santa Clara do Sul não foi diferente, o cemitério surgiu da necessidade dos novos colonos de enterrar seus entes queridos.
Existem relatos em outras colonias que devido ao isolamento, os colonos por falta de local adequado para o sepultamento, enterravam seus entes queridos na sua propriedade de terras, pois o acesso aos cemitérios mais próximos eram precários e levavam as vezes dias para chegar ao local. Com Santa Clara do Sul não foi diferente, o cemitério surgiu da necessidade dos novos colonos de enterrar seus entes queridos.
Não se sabe efetivamente quem foi o primeiro sepultado no cemitério católico de Santa Clara do Sul e nem como e quem o criou. O primeiro registro de um sepultamento no cemitério é de Elisabeth Riedel, falecida em 08 abril de 1875 com 2 anos de idade. O cemitério apenas se tornou oficialmente campo santo em 03 de dezembro de 1888, onde ocorreu a benção solene do cemitério de Santa Clara do Sul, na presença de muitos fiéis.
Desde de o início da colonização de Santa Clara do Sul, em 1869, até o primeiro registro encontrado o qual cita o cemitério são passados 6 anos. Provavelmente o mesmo foi criado anteriormente ao primeiro registro de 1875, pois o cemitério já é citado, indicando sua existência.
O antigo cemitério funcionou até o ano de 1921, quando ,por necessidade de mais espaço, foi doado para a paróquia um novo terreno para construção de um novo cemitério. Esse cemitério ainda funciona até os dias de hoje. O primeiro sepultado do novo cemitério foi Jacob Olbermanm em novembro de 1921. A partir dessa data, todos os novos sepultamentos foram feitos no novo cemitério.
Com o passar dos anos, muitas das antigas famílias de Santa Clara do Sul migraram para as novas colonias. Cada vez mais as gerações se distanciaram dos sepultados no primeiro cemitério. Isso ocasionou um abandono destas antigas lápides que lá se encontravam. Enquanto novo cemitério era visitado regularmente e mantido limpo, o antigo poucas vezes era roçado e vinha se tornando um problema para a paróquia pela sua proximidade da igreja.
Primeira sepultura do novo cemitério Jacob Olbermanm, novembro de 1921 Fonte: foto dos autores |
Primeira sepultura do novo cemitério Jacob Olbermanm, novembro de 1921 Fonte: foto dos autores |
A demolição do antigo cemitério de Santa Clara/RS e a construção do salão paroquial
A comunidade de Santa Clara prosperava. O salão comunitário que ficava a esquerda da imponente igreja já não era mais suficiente para comportar a população católica em suas festas. Estimulados pelas recentes melhorias da entrada da igreja (1941) e da reforma da própria igreja em 29 de novembro de 1950, a comunidade vislumbrava um novo salão paroquial.
O local para a construção do novo e maior salão de bailes era restrito, havia muito pouco espaço. O local do antigo não era grande o suficiente. Segundo Träsel, o Arcebispo de Porto Alegre Dom Vicente Scherrer então insistiu que o salão fosse edificado no local do velho cemitério. O mesmo pedido foi reforçado por Dom Alberto Etges, bispo da nova Diocese de Santa Cruz, recentemente criada. O movimento e as reuniões começaram com o padre Davi Groth (pároco de Santa Clara do Sul de 1941-1956). Seu sucessor padre João Kreutz (pároco de Santa Clara do Sul de 1957 a 1982), continuou com a missão de transformar o antigo, e parcialmente abandonado cemitério, no local do novo salão. Tão logo foi tomada a decisão e aprovada pela comunidade, começaram preparativos para a construção do novo salão paroquial.
Segundo entrevistas feitas com moradores mais antigos de Santa Clara do Sul, o pároco deu um prazo para que as famílias fizessem a transferência dos seus entes queridos, sendo que os prazos foram prorrogados algumas vezes até a chegada da licença de remoção do cemitério. Enquanto isso, era organizada a compra de materiais e eram levantados fundos para a construção do novo salão paroquial.
Com o prazo findado e a autorização em mãos, não foi autorizada mais nenhuma transferência. Algumas pessoas ainda fizeram pedido, o qual foi negado pelo pároco, que alegou que havia um prazo para a transferência e esse prazo teria acabado.
O primeiro passo foi a remoção das grandes pedras das sepulturas. Em algumas foi necessário a ajuda de vários homens para a remoção e tombamento das mesmas. Se utilizando da topografia do local, elas foram "roladas" para a parte mais baixa, junto do que é hoje a Avenida 28 de Maio, onde foram embarcadas em um caminhão e levadas para um local ainda desconhecido.
Após terminada a remoção das lápides, foi contratada uma patrola de Lajeado para fazer a terraplanagem do local. Existem algumas histórias sobre o começo da terraplanagem.
Uma das máquinas que fazia a limpeza e terraplanagem da área afundou em uma das sepulturas e segundo relatos parte de um antigo caixão se projetou para fora da sepultura. Após notar que se tratava de um antigo cemitério o operador da máquina se recusou a continuar o trabalho e abandonou o local. Foram encontradas inúmeras ossadas as quais eram recolhidas e colocadas em uma caixa de madeira.
Com o terreno terraplanado, iniciou-se a construção do novo salão. Segundo Träsel a data exata do início da construção foi 15 de março de 1961. Os responsáveis pela construção foi a equipe do senhor Beno Scheid de Arroio do Meio. Entre os voluntários da construção, temos o senhor Astor Weiler e o senhor Lauro Anshau, ambos entrevistados pelos autores.
Segundo Astor, os alicerces do salão foram construídos todos a mão, cavando-se a terra com pás e picaretas. Ele relatou que o pároco João acompanhava tudo e alertava que se encontrasse uma região de terras mais macias, provavelmente estariam em uma cova. Weiler nos narrou em alemão, o qual traduzimos aqui, sobre uma sepultura que ele encontrou:
"O fundamentos tivemos que fazer usando picaretas e pás. O padre João Kreutz era o pároco naquela época, ele nos falou que se cavarmos e achar um local que a terra estiver macia podia ter um túmulo e alguém poderia ainda estar 'deitado' (sepultado). Eu ia cavocando com a minha picareta e meu companheiro me ajudava, uma hora achei um local macio e comecei a fazer (cavar) bem devagar. Peguei uma pá e uma hora cheguei num caixão. Ele era feito de uma madeira resistente, em alguns lugares ele estava meio estragado. Eu usei minha pá e abri, estava um homem deitado dentro e ele tinha todos os dedos ainda inteiros e um belo anel, uma aliança bem grossa. O padre João nos avisou que se achasse algo era para chamar ele, mas o homem ainda estava inteiro!"
Foto do arco e a imponente escadaria de pedras construídas em 1941 Fonte: Foto do Álbum Jubilar de Santa Clara do Sul, Träsel 1969 |
Foto da reforma da Igreja São Francisco Xavier de Santa Clara do Sul/RS Ano de 1951. Fonte: Foto do Álbum Jubilar de Santa Clara do Sul, Träsel 1969 |
O local para a construção do novo e maior salão de bailes era restrito, havia muito pouco espaço. O local do antigo não era grande o suficiente. Segundo Träsel, o Arcebispo de Porto Alegre Dom Vicente Scherrer então insistiu que o salão fosse edificado no local do velho cemitério. O mesmo pedido foi reforçado por Dom Alberto Etges, bispo da nova Diocese de Santa Cruz, recentemente criada. O movimento e as reuniões começaram com o padre Davi Groth (pároco de Santa Clara do Sul de 1941-1956). Seu sucessor padre João Kreutz (pároco de Santa Clara do Sul de 1957 a 1982), continuou com a missão de transformar o antigo, e parcialmente abandonado cemitério, no local do novo salão. Tão logo foi tomada a decisão e aprovada pela comunidade, começaram preparativos para a construção do novo salão paroquial.
Segundo entrevistas feitas com moradores mais antigos de Santa Clara do Sul, o pároco deu um prazo para que as famílias fizessem a transferência dos seus entes queridos, sendo que os prazos foram prorrogados algumas vezes até a chegada da licença de remoção do cemitério. Enquanto isso, era organizada a compra de materiais e eram levantados fundos para a construção do novo salão paroquial.
Com o prazo findado e a autorização em mãos, não foi autorizada mais nenhuma transferência. Algumas pessoas ainda fizeram pedido, o qual foi negado pelo pároco, que alegou que havia um prazo para a transferência e esse prazo teria acabado.
O primeiro passo foi a remoção das grandes pedras das sepulturas. Em algumas foi necessário a ajuda de vários homens para a remoção e tombamento das mesmas. Se utilizando da topografia do local, elas foram "roladas" para a parte mais baixa, junto do que é hoje a Avenida 28 de Maio, onde foram embarcadas em um caminhão e levadas para um local ainda desconhecido.
Após terminada a remoção das lápides, foi contratada uma patrola de Lajeado para fazer a terraplanagem do local. Existem algumas histórias sobre o começo da terraplanagem.
Uma das máquinas que fazia a limpeza e terraplanagem da área afundou em uma das sepulturas e segundo relatos parte de um antigo caixão se projetou para fora da sepultura. Após notar que se tratava de um antigo cemitério o operador da máquina se recusou a continuar o trabalho e abandonou o local. Foram encontradas inúmeras ossadas as quais eram recolhidas e colocadas em uma caixa de madeira.
Com o terreno terraplanado, iniciou-se a construção do novo salão. Segundo Träsel a data exata do início da construção foi 15 de março de 1961. Os responsáveis pela construção foi a equipe do senhor Beno Scheid de Arroio do Meio. Entre os voluntários da construção, temos o senhor Astor Weiler e o senhor Lauro Anshau, ambos entrevistados pelos autores.
Segundo Astor, os alicerces do salão foram construídos todos a mão, cavando-se a terra com pás e picaretas. Ele relatou que o pároco João acompanhava tudo e alertava que se encontrasse uma região de terras mais macias, provavelmente estariam em uma cova. Weiler nos narrou em alemão, o qual traduzimos aqui, sobre uma sepultura que ele encontrou:
"O fundamentos tivemos que fazer usando picaretas e pás. O padre João Kreutz era o pároco naquela época, ele nos falou que se cavarmos e achar um local que a terra estiver macia podia ter um túmulo e alguém poderia ainda estar 'deitado' (sepultado). Eu ia cavocando com a minha picareta e meu companheiro me ajudava, uma hora achei um local macio e comecei a fazer (cavar) bem devagar. Peguei uma pá e uma hora cheguei num caixão. Ele era feito de uma madeira resistente, em alguns lugares ele estava meio estragado. Eu usei minha pá e abri, estava um homem deitado dentro e ele tinha todos os dedos ainda inteiros e um belo anel, uma aliança bem grossa. O padre João nos avisou que se achasse algo era para chamar ele, mas o homem ainda estava inteiro!"
Weiler ainda nos narrou o cuidado que o pároco João teve com os sepultados que foram encontrados:
"Eles mandaram fazer umas caixas especiais, para colocar todas as coisas dentro (restos mortais) com respeito. Eles colocaram tudo nessa caixa, inclusive o anel."
"Eles mandaram fazer umas caixas especiais, para colocar todas as coisas dentro (restos mortais) com respeito. Eles colocaram tudo nessa caixa, inclusive o anel."
O senhor Lauro Anshau também participou de toda construção do salão paroquial. Ele nos relatou que durante a terraplanagem foram encontrados vários restos mortais. Questionado a quantidade de pessoas que estavam enterradas e o porque a maioria das pessoas não foi transferida, ele nos relatou em alemão, trecho que foi traduzido aqui:
"Eu não sei dizer quantos estavam enterrados, mas era muita gente, era o primeiro cemitério. Eles precisaram de uma licença para tirar. Eles não tiraram todos, muitos não tinham mais família aqui e esses ficaram. Eu tenho um tio e uma tia que ainda estão deitados (sepultados) onde hoje ficam as escadas, ficaram muitos ainda."
Ficou claro, tanto na entrevista com o senhor Lauro Anshau e o senhor Astor Weiler que a igreja se preocupou em dar um prazo para a transferência, a qual foi renovada várias vezes e que a comunidade aprovou o local do novo salão.
Fizemos uma tentativa para contabilizar os falecidos transferidos, mas até o momento foram identificados apenas 14 transferidos. Esse número é muito baixo. O que dificulta ainda mais na identificação dos transferidos são as transferências de restos mortais para o novo cemitério colocados em sepulturas da família, sem qualquer identificação.
Na época, comunidade santa-clarense não fazia ideia da grande perda cultural e histórica que estava tendo simplesmente retirando o velho cemitério. Os tempos eram outros, os moradores de Santa Clara do Sul não tinham a consciência cultural do que o velho cemitério poderia representar para a história da comunidade, por isso não se preocuparam em preservá-lo. Muitos que ali jaziam, eram os fundadores e co-fundadores da própria comunidade santa-clarense, por isso, não encontramos respostas para a decisão tomada.
Lista das pessoas sepultadas no antigo cemitério católico de Santa Clara do Sul/RS
Não se sabe ao certo quantas pessoas estavam sepultadas no antigo cemitério de Santa Clara do Sul, porém, através de algumas fotos parciais e relatos de antigos moradores que conheceram o antigo cemitério de Santa Clara do Sul, sabemos que o mesmo abrigava mais de uma centena de sepulturas. Para confirmar a informação, fomos aos registros católico e cível do período. Ao total foram encontrados 155 registros de pessoas sepultadas no antigo cemitério.
Estimamos que esse número ainda seja maior, pois nos primórdios de Santa Clara do Sul, a comunidade não recebia nenhuma visita de padres ou qualquer outra assistência espiritual, também muitos sepultados nem receberam sepultura, principalmente no início da colonização. Por consequência, presumimos que muitos falecimentos nem foram registrados, principalmente de inocentes, pois a mortalidade infantil era alta naquela época.
Segue a lista dos sepultados no antigo cemitério Católico de Santa Clara do Sul:
1-Elisabeth Riedel
+ 08.04.1875 2 anos
2-Barbara Schafer
+29.05.1875 30 anos
3-Maria Francisca Schaefer
+10.11.1879 3 meses
4-Florentina Ruwer
+12.02.1882 4 anos
5-Guilherme Ruschel
+19.04.1884 5 anos
6-Adão Antonio Diel
+20.07.1885 1 ano 6 meses
7-Francisca Ruschel
+05.01.1887 3 meses
8-Guilhermina Werlang
+15.07.1887 5 anos
9-João Henrique Thisen
+14.09.1887 5 meses
02.12.1888- O P. Vigário celebrou missa na Capela São Francisco Xavier, padroeiro de Santa Clara. No dia seguinte benzeu solenemente o cemitério de Santa Clara, estando presentes muitos fiéis.
10-Ana Maria Ruwer geb Wickert.
+16.11.1889 72 anos
11-Pedro Ruwer (casal)
+13.02.1897 73 anos
12-Joana Horn geb Adameck
+02.01.1890 71 anos
13-Fellipe Schaffer
+05.01.1890 54 anos
14-João Steinmetz
+13.03.1890 6 anos
15-Pedro Aloysio Wickert
+16.03.1890 3 meses
16-Ana Maria Rockembach
+17.04.1890 16 meses
17-Margarida Barden geb. Klein
+01.05.1890
18-Margarida Eich geb Krombauer
+22.11.1890 34anos
19-Maria Clementina Diel
+08.01.1891 6 meses
20-Thereza Arenhart
+27.01.1891 4 anos e 4 meses
21-Maria Clementina Kraemer
+24.03.1891 21meses
22-Paulina Zart
+22.03.1891 2 anos
23-Francisco Afonso Krombauer
29.04.1891 2 anos
23-Mathias Francisco Steinmetz
06.06.1891 3 meses
25-Berta Schöffel
+28.08.1890 2 anos
26-Alberto Schneider
+21.06.1892 2 meses
27-Pedro Kaiser
+08.07.1892 15 anos
28-Wilhelmina Schmidt geb. Presser
*24.08.1856 +20.07.1892
29-Maria Margarida Ruwer geb. Gotz
+02.11.1892 31 anos
30-Catarina Bohn Geb Staut
+15.12.1892 76 anos
31-Felipe Alberto Hermann
+14.03.1893 22 meses
32-Magdalena Suzana Reis
+23.04.1893 3 anos 6 meses
33-Pedro Krombauer
+08.05.1893 60 anos
34-Magdalena Müller Geb Kieling
+10.05.1893 65 anos
35-Reinaldo Nicolau Zart
+28.06.1893 2 meses
36-Leopoldo Weber Sobrinho
+16.07.1893 3 meses
37-João Luis Weber
+23.07.1893 6 dias
38-Elisabetha Bender
+29.11.1893 10dias
39-Albino Zart (Soldado)
+22.02.1894 18 anos e 2 meses
40-Paulina Bender
*22.06.1894 +22.06.1894
41-Pedro Reinaldo Krämer
*24.01.1896 +31.01.1896
42-Margarida Weiler geb Klein
+08.04.1896 90 anos
43-Mathias Franz
+26.05.1896 5anos
44-José Steinmetz
+31.05.1896 15 anos
45-Catarina Lydsonia Steinmetz
+13.07.1897 4 anos 10 meses
46-Elisabetha Schneider Geb Schmidt (trisavó do autor Eduardo Daniel Schneider)
+04.01.1897 52 anos
47-João Diel
+04.05.1897 38 anos
48-Jacob Hermann
+02.07.1897
49-Antonio Kunz
+27.08.1899 84 anos
50-Catarina Diel geb. Mussnich
*08.05.1835 +21.02.1900 65 anos
51-Anna Maria Scheibler geb. Appelt
+13.07.1900 81anos
52-Alberto Carlos Artl
+18.08.1900 6 meses
53-Sophia Thiesen
+29.11.1900 68 anos
54-Jacob Konrath
+04.01.1901 76 anos
55-Jacob Francisco Eckert
+11.04.1901 19 anos
56-João Pedro Mallmann (tetravô do autor Rafael Henrique Lenhard)
+14.05.1901 82 anos
57-Elisabetha Mallmann geb Adams (casal) (tetravó do autor Rafael Henrique Lenhard)
+19.09.1903 78 anos
58-Vicente Estevão Arenhart
+20.04.1901 8 meses
59-Clemente Worst
+15.12.1901 40 anos
60-Anna Gertrudes Bender geb Gregorius
+09.03.1902 72 anos
61-Francisco Weiler
+07.07.1902 26 anos
62-Maria Weber geb Ruwer
+18.07.1902 22 anos
63-Catarina Berwanger
+04.08.1902 15 anos
64-Bernardo Antonio Monteiro
+18.08.1902 36 anos
65-Maria Ollbermann
*19.09.1889 +20.11.1902
66-Jorge Ruwer
*20.11.1857 +24.02.1903
67-Catarina Nonnemacher
*26.07.1903 +27.07.1903
68-Margarida Olbermann geb Philippsen
+16.11.1903
69-João Pedro Bender
+15.05.1904 71 anos
70- João Dessoy
+10.06.1904 79anos
71-Affonso Schabbach
+03.04.1904 9 anos
72-José Mallmann
*09.09.1904 +10.09.1904
73-José Braun
+15.09.1904 66anos
74-Cristiano Ely
+26.10.1904 49 anos
75-Catarina Steinmetz geb Simon
+02.01.1905 56anos
76-Elisabeth Schnorr geb Mussnich
+23.01.1905 63 anos
77-Jacob Arenhart
+12.03.1905 74 anos
78-Maria Arenhart geb Muller (casal)
+19.02.1906 56 anos
79-Lidvina Mieth
+01.11.1905 1 ano 8 meses
80-Henrique Lunkes (Linkes)
+05.12.1905 11 anos
81-Ignez Kober
+24.02.1906 67 anos
82-Christina Schofen geb Löf
+08.06.1906 30 anos
83-Guilherme Weber
+25.05.1907 40 anos
84-Pedro Wattier
+05.06.1907 13 anos
85-Antonio Schneider (tetravô do autor Eduardo Daniel Schneider)
+09.06.1907 84 anos
86-Osvaldo Olbermann
*01.06.1907 +15.06.1907
87-Thereza Wille
+15.08.1907 17 anos
88-Maria Rockembach
+19.09.1907 33anos
89-Isabel Eich geb Wattier
+22.09.1907 24 anos
90-Maria Kober
*29.12.1862 +05.01.1909
91-Amalia Schofen
+12.01.1909 8 anos
92-José Lauxen
+07.04.1909 52 anos
93-Carlos Göergen
+13.06.1909 3anos
94-Magdalena Borgmann geb Hermann
+28.10.1909 26 anos
95-Florinda Schneider geb Nonnemacher
+02.12.1909
96-Francisco Kasper
+08.04.1910 36 anos
97-Wilhelm Rockembach
+23.06.1910
98-Pedro Olbermann
+11.12.1910 52 anos
99-Anna Maria Kreling
+03.11.1911 71 anos
100-Pedro Franz
+24.11.1911 24 anos
101-Arthur Neuberger
+24.03.1912 10 meses
102-João Pedro Mallmann
+25.04.1912 67 anos
103-Elisabeth Mallmann geb Bender (casal)
+16.06.1916 68 anos
104-Maria Magdalena Zart geb Körber
+28.07.1912 50 anos
105-Catarina Weber Geb Lenhard (tisavó do autor Rafael Henrique Lenhard)
+27.08.1912 78 anos
106-João Weber (casal) (tisavô do autor Rafael Henrique Lenhard)
+23.03.1913 78 anos
107-Suzana Weiler geb Bender
+12.12.1912 70 anos
108-José Weiler (casal)
+18.06.1913 74 anos
109-Mathilde Goergen
+26.10.1913 11 anos
110-Jakob Ritter
+21.01.1914 46 anos
111-Catarina Klein geb Kölzer
*28.05.1862 +11.03.1914 52 anos
112-Jorge Klauck
*14.03.1914 +23.03.1858
113-Juliana Weber geb Thiese
+25.04.1914 43 anos
114-Elisabetha Seibel geb Mallmann
+15.07.1914 36 anos
115-José Hoffmann
+10.10.1914
116-José Roberto Träesel
+20.02.1915 4 semanas
117-Thereza Rabutzke
+27.02.1915 43 anos
118-Catharina Zarth
+15.01.1915 57 anos
119-Carolina Schnorr
+25.05.1915 41 anos
120-Erna Mainhart
+29.06.1915 18 meses
121-Norbert Korber
+25.06.1915 79 anos
122-Otto Hofmann
+23.07.1915 1 ano
123-Maria C Weber
*02.10.1915 +09.10.1915
124-Maria Goergen geb Herbele
+06.11.1915 67 anos
125-Simonio Dessoy
+11.01.1916 56 anos
126-Josefina Schabbach geb Mallmann
+10.02.1916 37 anos
127-Jacob Hofmann
+16.05.1916
128-Mathias Arenhart
+12.06.1916 61anos
129-Antonio Seibel
+26.06.1916 63 anos
130-Isabel Mallmann
+16.06.1916 68 anos
131-Jacob Adolpho
+30.10.1916 6 meses 5 dias
132-Reinaldo Leopoldo Halmenschlage
+29.12.1916 1 anos 3 meses
133-Maria Laura Ruschel
+20.06.1916 1 ano 5 meses
134-Elvira Catharina Dessoy
+29.12.1916 6 anos 4 meses
135-Catharina Kunz
+19.01.1917 61 anos
136-Catharina Spohr geb Lauermann (trisavó do Autor Rafael Henrique Lenhard)
24.01.1917 76 anos
137-Jorge Fridolt Reis
+01.02.1917 3 anos 1 mês
138-Lauro Weiler
+24.03.1917 1 ano 11 meses
139-Arthur Weiler
+09.03.1917 11 anos
140-Afonso Mainhart
+03.03.1917 6 anos 6 meses
141-Miguel Ruschel
+21.06.1917 64 anos
142-Ermindo Arenhart
+20.08.1917 1 ano 5meses
143-Anna Maria Weber geb Dessoy
*28.06.1943 +03.09.1917
144-Ana Maria Jungs
+29.09.1917 39 anos
145-Arnoldo Hofmann
+04.11.1917 2 meses
146-Theobaldo Hermann
+30.11.1917 10 meses
147-Alina Ottilia
+09.01.1918 3 anos 8 meses
148-Annita Nonnemacher
+06.03.1918 6 meses
149-Selma Maria Scheibler
+15.06.1918 1 ano 1 mês
150-José Kasper
+03.09.1918 70 anos
151- J. Nicolau Goergen
*18.09.1949 +03.12.1919
152- Peter Götems
*05.12.1852 +05.07.1919
153-Antonio Ritt Sobrinho
*29.04.1881 +27.12.1919
154-Hugo Dullius
*24.01.1920 +05.02.1921
155-Anton Diel
*11.01.1832 +06.07.1921
Fotos de sepulturas do antigo cemitério católico de Santa Clara do Sul/RS
Foto da cruz da sepultura de Wilhelmina Schmitd exposta no Museu da Paróquia São Francisco Xavier de Santa Clara do Sul/RS. Fonte: Foto dos autores |
Foto da cruz da sepultura de Wilhelmina Schmitd exposta no Museu da Paróquia São Francisco Xavier de Santa Clara do Sul/RS. Fonte: Foto dos autores |
Foto sepultura de Wilhelm (Guilherme) Weber transferida do cemitério velho para o cemitério novo. Fonte: Foto dos autores |
Foto sepultura de Wilhelm (Guilherme) Weber transferida do cemitério velho para o cemitério novo Fonte: Foto dos autores |
Foto sepultura de Joseph Kasper Sênior transferida do cemitério velho para o cemitério novo. Fonte: Foto dos autores |
Foto sepultura de Joseph Kasper Sênior transferida do cemitério velho para o cemitério novo. Fonte: Foto dos autores |
Foto sepultura de Johann Peter Mallmann transferida do cemitério velho para o cemitério novo. Fonte: Foto dos autores |
Foto sepultura de Johann Peter Mallmann transferida do cemitério velho para o cemitério novo. Fonte: Foto dos autores |
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Agradecimento
Agradecemos ao senhor Lauro Anshau, ao senhor Astor Weiler e a senhora Amélia Ody pela disponibilidade para as entrevistas, vocês foram parte importante para a reconstituição dos fatos. Homenagem e agradecimento ao Padre Alberto Träsel que sempre buscou manter viva a história dos nossos antepassados e de Santa Clara do Sul/RS. Agradecemos também ao senhor Angelo Braun, a senhora Maria Lisetone Halmenschlager e ao senhor Charles Thomas pela ajuda e apoio de sempre! Obrigado a todos!
Para essa publicação foi utilizado mais de 1 ano de pesquisas históricas, busca em registros, visitas e entrevistas. Valorize nossa determinação!
Caso você tenha qualquer colaboração, ela pode ser enviada para rafaelhelenhard@gmail.com ou eduardodanielschneider@gmail.com. Fotos enviadas, caso usadas, serão referenciadas em seu nome.
Caso você tenha qualquer colaboração, ela pode ser enviada para rafaelhelenhard@gmail.com ou eduardodanielschneider@gmail.com. Fotos enviadas, caso usadas, serão referenciadas em seu nome.
É lamentável , sabendo que o velho semitério tinha umas 150 pessoas enterradas , só transferiram 15 restos mortais .
ResponderExcluirParabéns pelo excelente trabalho de documentar.
ResponderExcluirApenas uma sugestão.
ResponderExcluirSeria interessante colocarem dados ou mapa desta colônia no contexto do estado.
Abc,
Ademar F. Fey
Cheguei até este texto buscando informar sobre o cemitério que estariam alguns dos meus antepassados, inclusive um imigrante, encontrei seus nomes na lista a cima. É muito triste saber que meus antepassados estão enterrados de baixo de um salão de festas.
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