Fachada casa de José Mallmann e Catarina Friedrich
Piso da área da casa
Pisei pela primeira vez sobre os ladrilhos coloridos do chão da casa de meus bisavós, Catarina Friedrich e José Mallmann, por um momento imaginei-me voltando no tempo e chegando na casa onde moravam, fazendo lhes uma singela visita. A casa onde viveram 52 anos de matrimônio, tiveram uma família grande, oito filhos e quase 80 netos, sempre muito movimentada, hoje está desabitada, o silêncio ecoa em seu interior, repousa no tempo, assim como as histórias que ali passaram, vão se perdendo na memória dos que elas presenciaram.
Carinhosamente os bisavós eram chamados de Muther e Vater, assim como hoje ainda são mencionados pelos seus netos. Ao longo de mais de 100 anos muitos detalhes ainda permanecem originais. Muitas modernidades surgiram depois dos bisavós partirem, não tinham luz elétrica, nem se quer água encanada, viveram uma vida simples, eram filhos de imigrantes, tiveram a vida sofrida, o sustento para a família difícil, valores, culturas e costumes de outra época.
Der Vater, o bisavô José, era Professor, ministrava aulas de gramática de língua alemã, assim como seu pai, na escolinha de madeira que construiu. Die Muther, a bisavó, além dos afazeres domésticos, cuidar das crianças, tinha uma vaca de canga e lavrava para plantar milho, aipim e batata, mulher trabalhadeira fazia todo serviço braçal da roça.
A velha cozinha
A velha cozinha da bisavó Catarina, Die Muther, centenária sobrevive ao tempo, o assoalho de tábuas largas que presenciou várias refeições em família, está ali em muito bom estado. Várias receitas foram preparadas pela bisavó e tias-avós nesta cozinha, muito diferentes das de hoje, mas com sabores tradicionais que se perderam no tempo. A bisavó também produzia manteiga e queijos para vender no centro da cidade.
Janelas do quarto dos bisavós.
O quarto dos bisavós com pé direito alto, janelas e vitrais grandes, onde os filhos nasceram, onde o bisavô partiu, e ali se renovavam, descansavam para mais um dia de trabalho. Talvez nunca pensassem que um bisneto pisaria ali em busca de estar na casa onde eles viveram com a família, a vida sofrida e a cultura talvez não lhes permitiu pensar tão longe.
Santa Clara do Sul, 28 de Setembro de 2018.
Rafael Henrique Lenhard, nasci em 19 de Dezembro de 1994, em Santa Clara do Sul RS. Sou formado como Bacharel em Administração pela Universidade Norte do Paraná. Pesquiso a genealogia de várias famílias desde 2008.
Se você precisar de ajuda em pesquisas ou tiver alguma contribuição para fazer, estarei a disposição, contate pelo facebook, ou e-mail rafaelhelenhard@gmail.com, não esqueça de me seguir para acompanhar as publicações.
Sou Débora Mallmann de Freitas, tenho 35 anos, filha de Joana Francisca Mallmann e Alvino Alves de Freitas, meus avós são Antônio Pedro Mallmann e Hedwig Kuhn Mallmann, ambos eram residentes em Nova Petrópolis/RS, eu tenho um livro sobre a genealogia da família Mallmann desde a sua chegada ao RS. Se quiser posso te ceder uma cópia. A bisavó do meu esposo era Mallmann também, temos a certidão dela, mas nunca estudei para saber o grau de ligação. Meu contato é demallmannig@gmail.com
ResponderExcluirOlá, sou Gelsa Eliana Mallmann de Barros. Eu gostaria de uma cópia tb. Poderia ser,se vc não se importar? Meu contato e gelsa81@hotmail.com.
ResponderExcluirTão jovem e inteligente, resgatando a história da sua família. Parabéns!
ResponderExcluirLinda a história da família muito bom ter uma recordação maravilhosa
ResponderExcluirParabéns pelo registro e pela preservação da memória da família.
ResponderExcluirParabéns pelo registro e pela preservação da memória da família.
ResponderExcluirAmei seu relato. Senti -me como se fizesse parte da história! Parabéns!!
ResponderExcluirAmei seu relato. Senti -me como se fizesse parte da história! Parabéns!!
ResponderExcluirAmo casas, e muita coisa antiga, e também amei a estória !
ResponderExcluirQue lindo!!
ResponderExcluirAmo história genealógicas paresce sou eu também tenho uma bem interessante
ResponderExcluirdos meus avós maternos