quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Centenária Dona Maria Castro

Foto da visita a Hilda Maria.

Dona Maria esta doce senhora de sorriso alegre e agora centenária, Hilda Maria Schnorr é seu nome de batismo, nasceu em 12 de Dezembro de 1918, filha de Guilherme Schnorr e Maria Luisa Ely, ela nos faz voltar no tempo com suas recordações da infância, nasceu em Picada Augusta, quando a picada ainda pertencia a Vila de Santa Clara. Quando Maria nasceu Santa Clara do Sul não tinha ainda 50 anos de colonização, lembra de seus avós os pioneiros de Santa Clara do Sul, cita na ponta da língua o nome dos avós  maternos Cristiano Ely e Carolina Eckert e dos avós paternos Pedro Schnorr e Catarina Müsnich.
Era a décima filha de 12 irmãos, recorda todos os nomes dos irmãos: Wilibaldo José, João Francisco, Luis Alfonso, Alberto Jacó, Alfredo Alfonso, Arno Aloysio, Erminda Maria, Ella Maria, Frida Olga, Leonila Maria, Wilma Maria. Os irmãos João, Luis e Arno eram pedreiros e ajudaram solidariamente na construção da Igreja de Santa Clara do Sul de 1913 à 1916 quando conclui-se a obra.
 Recorda muito bem dos tempo de infância, quando frequentava a escola em picada Augusta, “ meu professor era Adolfo Julio Pochmann, fui quatro anos na escola, era assim para todos, escrevíamos na lousa e fazíamos só o ditado no caderno, quando tinham exames o padre vinha e olhava os cadernos, dava nota e santinhos para quem tinha o caderno caprichado, eu tinha um monte de santinhos, tinha a letra bonita, como a gente ficava feliz”. Santa Clara do Sul ainda não era paróquia nesta época eram os padres de Lajeado que atendiam as capelas do interior, Maria também lembra dos seu colegas de aula: João Amélio da Silva, Regina Schneider, Alma Marchy, Eli Arenhart.


Foto Hilda Maria na adolescência. 

Conta quando vinham na missa aos domingos, “Vinhamos a pé descalço, e passávamos no meu tio Carlos Schnorr que morava no hospital de Santa Clara, e na porta da cozinha havia uma cisterna onde bombeávamos água para lavar os pés, usamos os sapatos e íamos a Igreja, era tudo longe e difícil, a estrada era de terra, a mãe chamava todo domingo dois filhos para irem à missa”
Na adolescência frequentava os bailes, o vizinho Rainoldo Ruschel  tinha um salão de baile na casa dele onde muitas vezes foi.


Hilda Maria com o esposo Luiz e a primeira neta.
Casou-se em 02 de Setembro de 1947, com Luiz de Castro filho de Cristiano Francisco de Castro e Suzana Petry, teve cinco filhos: Luiz Anônio, Maria Helena, Suzana Terezinha, Vera Lucia e Clara Beatriz.


Luiz Antônio, Maria Helena, Suzana Terezinha, Vera Lucia;
Hilda Maria, Clara Beatriz, Luiz.

Trabalhou como cabelereira, fazia tricô e crochê para vender, trabalhou também na agricultura, foi muito ativa na comunidade em Santa Clara do Sul, fazia leitura em missas, por muitos anos foi secretária do Clube de mães Santa Marta onde recebeu uma belíssima homenagem no último dia 30 de novembro.
                                                                             
Dona Hilda Maria com a faixa em homenagem aos 100 anos.
A filha Vera Lucia reside com a mãe, na visita enquanto a filha pegava algumas fotos pedi a Maria qual o segredo de chegar nesta idade, ela confessa ”A gente não deve se entregar tão fácil”, conta a filha que ela toma todo dia no almoço uma taça de vinho e passa o dia lendo jornal, é sua maior distração.
Parabéns Dona Maria neste dia pela passagens dos 100 anos, que a vida continue sendo alegre e cheia de saúde!!

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Preservando nossa história

Sepultura Maria Magdalena Mallmann.

Este é o período do ano em que as pessoas mais visitam os cemitérios, época interessante para observarmos como estão as sepulturas de nossos antepassados, também para descobrir quem são eles e preservar sua história.

Sepultura de Maria Magdalena Mallmann foto  tirada em  2010.

Comecei minhas pesquisas em 2008, em 2010 descobri a sepultura de minha trisavó Mallmann, Maria Magdalena, filha de Jacob Reinbuchler e Elisabeth Werman. Nasceu em Dois Irmãos, em 20 de Março de 1848, casou com o trisavô Peter Mallmann, imigrante e professor, o casal teve uma vida sofrida e difícil.

Sepultura Maria Magdalena Mallmann.

A sepultura da trisavó está no Cemitério Católico de São Bento Lajeado, estava abandonada, resgatei ela do abandono desde que a localizei, não vivem mais filhos, nem netos, ainda quase todos não sabem que aquela sepultura é de sua bisavó, trisavó ou tetravó. Relatam ter sido uma doce senhora, apelidada de “Lieb Malin”, que viveu em outra época, passou enormes dificuldades para criar seus filhos, depois de uma semana acamada na casa do bisavô José Mallmann faleceu na manhã do Natal de 1924.

Foto colocada na sepultura neste ano.

Neste ano identifiquei a sepultura com sua foto, talvez uma das únicas que tenha tirado em sua vida, mas com certeza, deixou grandes ensinamentos para quem conviveu com ela. Talvez seus ensinamentos chegaram até nós, mas sem sabermos de que vieram da doce trisavó.


Sepultura Maria Magdalena Mallmann.

“Descobrimos algo sobre nós mesmos quando aprendemos algo sobre nossos antepassados.” Thomas S. Manson


Rafael Henrique Lenhard, nasci em 19 de Dezembro de 1994, em Santa Clara do Sul RS. Sou formado como Bacharel em Administração pela Universidade Norte do Paraná. Pesquiso a genealogia de várias famílias desde 2008.
Se você precisar de ajuda em pesquisas ou tiver alguma contribuição para fazer, estarei a disposição, contate pelo facebook, ou e-mail rafaelhelenhard@gmail.com, não esqueça de me seguir para acompanhar as publicações.



A História das Casas




A colonização de Santa Clara do Sul iniciou em 1869, há 149 anos chegavam os pioneiros para residir na Fazenda Santa Clara. O primeiro acesso a fazenda era pelo município de Cruzeiro do Sul, passando pela atual Rua José Francisco Allgayer, seu primeiro morador foi Miguel Ruchel Sobrinho, na época a localidade da rua era chamada São Bento.
Desta tão importante rua para o início da vida dos pioneiros em Santa Clara do Sul, vou contar a história não somente das casas antigas que ainda existem, mas das famílias que ali foram chegando, onde algumas delas residem há quase 100 anos.

Para entrarmos no contexto de localização das casas segue o mapa abaixo.

Mapa Rua José Francisco Allgayer 2002.
Fonte: Google Earth Pro.

1- Casa comercial de José Francisco Allgayer
2-Casa de Alfredo Adams
3-Casa de Bruno Ely
4-Casa de Otto Weiand
5-Casa de Guilherme Lenhard Filho
6-Casa de Gustavo Winck
7-Casa de Antônio Fridolino Bald
8-Casa de Eugênio Bugs
9-Casa de Felipe Ody
10-Casa de Carlos Eckert
11-Casa de Arnoldo Aldino Dullius
12-Casa de Miguel Werlang
13-Casa de Claudio Arno Rambo
14-Casa de Adolfo Goergen

As famílias eram humildes e numerosas, tinham seu sustento da agricultura, todos possuíam vacas, uma forte junta de bois, um cavalo para se locomover, criavam também porcos, tinham o costume de se visitar com muita frequência, ajudavam umas as outras nos serviços da agricultura, costumes que vão se perdendo. O Capitão Nicolau Klein e depois João Carlos Arenhart tinham um açougue, lá as famílias compravam carne fresca quando necessário e no início da rua ficava a casa comercial de José Francisco Allgayer depois de Francisco Alfredo Adams, onde vendiam sua produção ou trocavam por mantimentos necessários, também pegavam algum dinheiro emprestado quando precisavam. Todos eram católicos muito fervorosos, hoje visitando as casas muitos ainda guardam os livros de oração e bíblia em alemão de seus pais, da rua foram ordenados quatro padres, um posteriormente bispo, fizeram os votos perpétuos quatro irmãos religiosos e seis irmãs religiosas, todos participavam muito da comunidade, os três vizinhos Arnoldo Aldino Dullius, Ignacio Werlang e Adolfo Goergen eram tenores do Coral São Francisco.
A maioria das casas antigas que hoje existem não são as casas construídas pelos pioneiros, todos moradores relatam a grande dificuldade de seus pais na época, para construir uma casa nova, Ressalta Maria Lovani Dullius Ely: "As pessoas desta época mereceriam um trono, pois tiveram um trabalho sofrido na agricultura, tinham pouco dinheiro, muitos filhos, eles merecem méritos pela sobrevivência e persistência como levavam a vida e o mundo". Para visualizar a História das Casas 2 clique(aqui).


Família de Miguel Ruchel

Foto de Miguel Ruchel.
Fonte: Álbum Jubilar de Santa Clara do Sul 1969


Segundo o Jornal do Centenário de Santa Clara do Sul de 1969, o primeiro morador da rua foi Miguel Ruchel Sobrinho, Miguel era casado com Cristina Simon, o casal teve nove filhos, foram um dos casais pioneiros da então fazenda Santa Clara. Miguel tinha a maior barba entre os homens de Santa Clara, era o melhor tenor e além de agricultor era marceneiro, possuia uma grande área de terras, residia na antiga casa que hoje pertence a Aloysio Ody. Na década de 1920 vendeu uma parte de suas terras à Felipe Ody, pai de Aloysio, que reformou a antiga casa de madeira, e outra parte vendeu ao Capitão Nicolau Klein, que sucessivamente vendeu para Carlos Arenhart e Guilherme Lenhard Filho.
Miguel Ruchel Sobrinho casado com Cristina Simon filhos:
1.José Ruschel casado com Josefina Steinmetz
2.Antonio Ruschel casado com Carolina Arenhart
3.Reinoldo Ruschel casado com Federhen
4.Raimundo Ruschel casado com primeiras núpcias com Elfrida Noschang, em segundas núpcias com Leonora Borba.
5.Otto Ruschel casado com Elvira Ely
6.Luisa Ruschel casada com Jacó Schnorr
7.Guilhermina Ruschel casada com Carlos Schneider
Duas filhas do casal faleceram crianças.



Família de José Francisco Allgayer


Emília Muller e José Francisco Allgayer.


José Francisco Allgayer o morador do início da rua, nasceu em 07 de fevereiro de 1897, faleceu em 29 de setembro de 1978, filho de João Carlos Algayer e Margarida Weber, era casado com Florentina Emília Muller nascida em 01 de maio de 1897 e falecida em 13 de dezembro de 1980. Chico como era conhecido, foi comerciante bem como seu pai. José Francisco comprou um terreno de Pedro Schneider, onde construiu uma forte casa comercial, mais tarde alugou para Paulo Ody e Evaldo Henz, e em 1945 vendeu para Francisco Alfredo Adams e mudou-se para cidade de Lajeado, onde hoje se localiza o Supermercado STR Lajeado, mais tarde lá faleceu.
José Francisco Allgayer e Emília Muller filhos:
1.Abilio Francisco Allgayer casado com Lais Conceição Veronezi
2.Antonio Estevão Allgayer casado com Renita Lourdes
3.Bispo Dom Urbano José Allgayer
4.Ivone Allgayer casada com Dr. Erno Ruschel



Família de Alfredo Adams

Theolinda Schneider e Francisco Alfredo Adams.



Francisco Alfredo Adams nasceu em 25 de Junho de 1913, filho de Carlos Adams e Clementina Franz, casou-se com Theolinda Schneider, nascida em 19 de novembro de 1915, filha de Antônio Schneider e Idalina Ely. Carlos Adams residia onde hoje reside Adolar Beuren, era proprietário de uma queijaria, comprou um terreno de esquina de Wendelino Henz, onde a rua principal faz esquina com a rua que leva à Cruzeiro do Sul, construiu uma casa onde seu filho Francisco Alfredo Adams depois de casado foi morar com sua esposa Theolinda Schneider. 
Francisco Alfredo era funileiro, tinha um espaço atrás da casa onde trabalhava desde solteiro. Em 1945 comprou a casa comercial de José Francisco Allgayer, que ficava ao outro lado da rua, em sociedade com seu irmão João Armando Adams casado com Lucia Henz. Durante este período o irmão de Francisco Alfredo residia no segundo andar da casa comercial, no ano de 1947 Francico Alfredo constrói uma nova casa em frente a antiga casa. Após oito anos de sociedade João Armando vendeu sua parte para seu cunhado o Sub-Delegado Irio Valdemar Klaus. Passou a residir Irio Valdemar com sua esposa Hedi Adams, irmã de Alfredo, no segundo andar da casa comercial.



Casa comercial e ao lado armazém que Francisco Alfredo Adams comprou de José Francisco Allgayer.


Armazém ao lado da casa comercial de Francisco Alfredo Adams.



Primeiro caminhão de Francisco Alfredo Adams, Ford 46, um dos primeiros caminhões com placa de seis números.



Casa de Francisco Alfredo Adams construídaem 1947.



Em 1957 Francisco Alfredo Adams comprou a parte da sociedade de Irio Valdemar adotando o nome do comércio de Alfredo Adams e Filhos. A casa comercial passou a ser administrada pelos filhos, e Francisco Alfredo continuou trabalhando na funilaria. A casa comercial atendia a todas as necessidades de compra das pessoas da época, vendia alimentos a granel, tecidos, utensílios domésticos em geral, materiais de construção.
No início do ano de 1968 veio residir na casa de Francisco Alfredo a irmã de sua esposa, Erika Valéria Schneider que era solteira e não teve filhos. Theolinda Schneider faleceu em 05 de fevereiro de 1996, Francisco Alfredo Adams faleceu em 29 de agosto de 1997, a filha Beatriz ficou residindo na casa com a tia Erika Valéria Schneider que faleceu em 17 de março de 2014. Beatriz continua residindo na casa do pai, a casa comercial hoje abriga a Construadams Materiais de construção, a Gráfica Center Graf e o Mini Mercado Adams.

Theolinda Schneider e Francisco Alfredo Adams filhos:


Theolinda Schneider e Francisco Alfredo Adams com os filhos comemorando Bodas de Ouro.

Casa comercial e armazém antes da última reforma.

Casa comercial de Francisco Alfredo Adams comprada de José Francisco Allgayer.

Família de Bruno Ely

Gerson, Loiva, Loreci, Lovani, Leni, Jorge, Julio;
Irma e Bruno.

Bruno Ely nasceu em 25 de novembro de 1934 filho de Otmar Jacob Ely e Paulina Mallmann, casou-se em 28 de maio de 1957 com Irma Maria Jung nascida em 04 de abril de 1934 filha de João Augusto Jung e Ana Paulina Kremer, após casados residiram durante cinco anos em São Bento, depois mudaram-se para Picada Santa Clara. No ano de 1972 compraram as terras e a casa de Nestor Klein, que mudou-se para Pinhalzinho SC com sua família.
Nestor Klein havia comprado as terras de um cidadão de sobrenome Rocha, que tinha outra casa, relata-se uma casa de madeira suspensa por pilares onde embaixo ficavam os animais. Este dito cidadão Rocha comprou as terras de Wendelino Henz, que residia onde até poucos anos atrás residia Benno Persch. A casa que Bruno Ely comprou foi construída por Nestor Klein e seus irmãos era uma casa nova, com poucos anos de construção.
Bruno Ely e Irma Maria Jung filhos:
1.Julio Inacio Ely casado com Nair do Nascimento
2.Jorge Luis Ely casado com Dulce Altenhofen
3.Leni Teresinha Ely casada com João Adolar Dessoy
4.Lovani Beatriz Ely casada com Nelson Zart
5.Loreci Ines Ely casada com Julio Hunnemayer
6.Loiva Bernardete Ely casada com Nelson Dessoy
7.Gerson Antonio Ely casado com Juliana Puhl

Casa de Bruno Ely e Irma Maria Jung.


Família de Otto Weiand

Casamento de Otto Weiand e Maria Aurélia Schnorr.

Otto Weiand nasceu em 02 de junho de 1903, filho de Jacó Weind Filho e Amália Federhen, nasceu em Santa Clara do Sul, neto do pioneiro Jacob Weiand e Ana Maria Marchy, casou-se com Maria Aurélia Schnorr nascida em 04 de Setembro de 1905, filha de Jacob Schnorr e Luísa Ruchel, neta do pioneiro da rua, Miguel Ruchel Sobrino e Cristina Simon.

Amália Federhen e Jacó Weiand Filho.

O casal morava no travessão em direção a Nova Santa Cruz, próximo onde hoje reside Pedro Mallmann, com os pais de Otto, Jacó e Amália, no início da década de 1940, compraram as terras e a casa da família Luft, Amália a mãe de Otto mudou-se com eles. Em 1955 Otto construiu uma nova casa, esta de madeira ao lado da que a família morava até então. Amália Federhen faleceu em 01 de agosto de 1959 aos 75 anos. Otto e Maria Aurélia eram agricultores, Otto faleceu em 27 de novembro de 1975 e Maria Aurélia em 30 de março de 1988.


Casa Otto Weiand e Maria Aurélia Schnorr construída em 1955, hoje desocupada.

Glaci, Miguel, João Paulo, Ireno, Jacó Astor, Amália;
Beloni, Estela;
Benicia, Otto, Maria Aurélia, Cedulia.

Filhos de Otto Weiand e Maria Aurélia Schnorr
1.Benicia Weiand casada com Adroaldo Zart
2.Cedulia Olimira Weiand casada com Egidio Ullsenheimer
3.Glaci Weiand casada com Evaldo Arenhard
4.Jacob Astor Weiand
5.Ireno Weiand casado com Lucia Wildner
6.Beloni Weiand casada com Armindo Linnd
7.Estela casado antenor simioni
8.Joao Paulo casado com Glaci Wickert
9.Amalia Luísa Weiand
10.Miguel Weind casado com Dulce Schneider

Relógio de parede de Jacó Weiand Filho.

A família Weiand possui vários moveis que pertenceram a Jacó Weiand Filho.


Família de Guilherme Lenhard Filho


Maria Lucena Weber e Guilherme Lenhard Filho.

Guilherme Lenhard Filho nasceu em 18 de Dezembro de 1909, filho de Guilherme Lenhard e Maria Luisa Kramer, casou-se em 01 de agosto de 1935 com Maria Lucena Weber, filha de José Weber e Anna Reisdörfer. O casal após casado residiu na casa da viúva mãe de Maria Lucena na RST413, em 1953 compraram a casa e as terras de João Carlos Arenhart.

Casa de Guilherme Lenhard Filho comprou de João Carlos Arenhart.


Detalhe interno da casa na sala de jantar, uma pintura chamada escaiola, que imita mármore.

Muito tempo antes de se mudar Romana a filha mais velha e Guilherme lavravam a roça e levavam a colheita para o paiol da casa nova. No dia 11 de julho de 1953 com o caminhão de Francisco Alfredo Adams trouxeram as mobílias da casa, no dia seguinte, levaram os animais. No dia 14 de fevereiro de 1958 Alacia e Noemia juraram seus votos perpétuos na Congregação das Irmãs Bernardinas Franciscanas, Alacia passou a usar o nome de Irmã Sandra e Noemia como Irmã Lisete, em 06 julho de 1964 Álvaro foi ordenado Sacerdote.
 Maria Lucena Weber faleceu em 05 de março de 1989 e Guilherme Lenhard Filho faleceu em no dia no dia 23 de maio do mesmo ano 1989.


De pé: Renata, Clair, Lori, José Arinelo, Padre Alvaro, Romana, Sidonia;
Sentados: Nicacio, Ir. Alacia, Maria Lucena, Antonio(colo), Miriam, Guilherme, Ir. Noemia, João Batista.

Filhos de Guilherme Lenhard Filho e Maria Lucena Weber: 
1 Padre Alvaro Lenhard
2Romana Maria Lenhard casada com Arno Dullius
3Irmã Alacia Catarina Lenhard
4 Irmã Noêmia Ana Lenhard
5Lori Maria Lenhard casada com Lauro Bourscheit
6José Arinelo Lenhard casado com Natalia Jung
7Sidonia Lenhard casada com João Ely
8Clair Maria Klaus casada com José Klaus
9Renata Lenhard casada com Sergio Mantovani
10Nicacio Inacio Lenhard casado com Clara Maria Lenhard
11João Batista Lenhard casado com Jussara Cassuli
12 Miriam Maria Lenhard casado com Edolar Luft
13Antonio Guilherme Lenhard casado com Mirtes Konzen

Casa de Guilherme Lenhard Filho, de propriedade do filho Nicacio Lenhard.

Vista lateral onde é possível visualizar a parte inferior da casa onde funcionava o açougue de João Carlos Arenhart.

Família de Gustavo Winck

Theresa Ulsenheimer e Gustavo Winck.

Gustavo Winck nasceu em 08 de novembro de 1898 casou-se com Theresa Ullsenheimer nascida em 06 de abril de 1903 filha de João e Theresa Carlota Ulsenheimer. A família de Gustavo residia no atual município de Forquetinha, o casal comprou as terras da família Halmenschlager em 1928. Tinham uma casa de madeira onde fica a atual moradia da família construída neste ano, no final da década de 1940 Gustavo construiu outra casa que foi demolida também neste ano.

Fotos da retirada da casa de Gustavo Winck contruida na década de 1940.

A porta central que dava acesso a sala e quartos e o vê-se a área lateral que dava acesso à cozinha.

Tereza Carlota Ulsenheimer faleceu em 18 de julho de 1945, o filho Albano Winck ficou morando com seu pai, casou-se com Verena Eckert, Gustavo Winck faleceu em 18 de agosto de 1969
Gustavo José Winck casado com Theresa Carlota Ulsenheimer filhos:
1 Erico Winck casado com Olinda Puhl
2Albano Ivo Winck casado com Verena Eckert
3Aldino Winck casado com Renata Arenhard
4Silvestre Winck casado com Ieda Becker
5Carlito Winck casado com Lucena Puhl
6Asta Winck casada com Carlos Kunz
7Alice Winck casada com Hari Henz

Lembrança de Primeira Eucaristia de Gustavo José Winck.

Pequeno bibelô ao qual Gustavo José Winck tinha grande apresso.

Livro de Orações em alemão de Gustavo Winck.


Família de Antônio Fridolino Bald


Foto casamento de Antonio Fridolino Bald e Frida Johann.

Antônio Fridolino Bald nasceu em 15 de janeiro de 1918, filho de Henrique Bald e Maria Mainert, casou-se com Frida Johann nascida em 26 de março de 1920 filha de João e Catarina Johann, moravam na localidade chamada Passo Fundo Eck, e para facilitar o estudo dos filhos vieram residir mais próximo ao centro, compraram a casa de Romaldo Hauschild, que anteriormente pertenceu a seu pai, a casa foi demolida em 1963 quando Antônio Fridolino construiu outra, que ainda existe hoje, a casa passou por reformas em 2010.

Casa de Antônio Fridolino Bald antes da reforma.

Frida Johann e Antônio Fridolino Bald com quatro netos.
Filhos de Antônio Fridolino Bald e Frida Johann:
1.Laudinor Bald casado com Marilene Silva
2.Gelsi Bald
3.Sidonia Bald
5.Lori Bald casada com Flavio Puhl
6.Lauri Bald casado com Elaine Werlang
7.Clarice Bald faleceu jovem
8.Alfeu Bald casado com Elvira
9.Dolores Bald casada com Erico Scherer
10.João Paulo Bald casado com Jussara Dessoy
11.Renato Bald casado com Sueli Lehn

Gelsi, Sidonia, Lori e Dolores.

Casa de Antonio Fridolino Bald após reforma.

Família de Eugênio Bugs

Eugênio Bugs nasceu em 11 de outubro de 1917 casado com Alzira Bugs, nascida em 13 de abril de 1923. O casal residia em Picada Mahler, na década de 1960 comprou um pedaço das terras da herança dos filhos de Felipe Ody, construíram uma casa de madeira com telhado estilo copiá e uma cisterna nos fundos, ao mesmo lado da rua da casa de Aloysio Ody. Eugenio Bugs faleceu em 17 de maio de 1975 e Alzira Bugs em 10 de setembro de 1995. Os dois filhos do casal, Adélia e Astério, venderam as terras para Flávio Puhl e em 2013 a casa foi retirada.
Alzira e Eugênio Bugs.


Família de Felipe Ody


Irmã Carmelina(Hilda), Veronica, Olga, Rafael;
Irmã Angelina(Lidwina), Imelda, Aloysio;
Irmão João Dionísio(Gabriel), Felipe, Maria, Irmão Inocêncio(Inácio)
Felipe Ody nasceu em 14 de Abril de 1879, filho de Pedro Ody e Gertrudes Winter, casou-se com Maria Flach nascida em 29 de Dezembro de 1885, residiam em Coqueiro Alto antes de virem para Santa Clara do Sul, o casal comprou as terras e a casa do pioneiro Miguel Ruchel. A casa mista mais tarde foi reformada e construída toda de alvenaria, a cozinha permanece original a casa de Miguel Ruchel. Maria Flach faleceu em 19 de novembro de 1945, Felipe Ody faleceu em 24 de julho de 1963. Destaca-se a religiosidade desta família, tiveram 14 filhos dos quais dois padres, dois irmãos Lassalistas, duas irmãs da Congregação de Santa Cataria e uma Irmã da Congregação da Divina Providência.  

Casa de Felipe Ody

Irmão Inocêncio(Inácio), Irmão João Dionísio, Irmão Bernardino(Miguel) depois Padre Miguel;
Irmã Vitália(Cecilia), Felipe, Padre Alfredo, Irmã Angelina(Lidwina).

Felipe Ody e Maria Flach filhos:
1Afonso Ody, faleceu criança
2Rafael Ody casado com Veronica Ruwer
3Irmão João Dionisio (Gabriel Ody)
4Irmã Vitália(Cecilia Ody)
5Veronica Ody casada com Alfredo Loch
6Paulo Ody casado com Diva Schabbach 
7Irmão Inocêncio (Inácio Ody)
8Irmã Angelina (Lidwina Ody)
9Olga Ody solteira
10Aloysio Ody casado com Amélia Heisler
11Padre Miguel Ody
12Padre Alfredo Ody
13Irmã Carmelina (Hilda Ody)
14Imelda Ody casada com Avelino Goergen
O filho Aloysio nascido em 14 de junho de 1926 casou-se com Amélia Heisler, nascida em 27 de abril de 1931 filha de Alberto Heiler e Teolinda Johann, após casados ficaram residindo na casa e terras do pai de Aloysio.
Aloysio Ody e Amélia Heisler filhos:
1.Marilene Ody
2.Caniso Ody
3.Nelsi Ody
4.Maria Lisete Ody
5.Marilise Ody

Foto casamento Aloysio Ody e Amélia Heisler.

Foto atual da casa de Felipe Ody, agora de Aloysio Ody.


Família de Carlos Eckert

Foto de Carlos Eckert servindo o Quartel

Carlos Eckert nasceu em 24 de fevereiro de 1903, casou-se com Teresa Borscheidt nascida em 02 de janeiro de 1904, residiam em Picada Aurora Cruzeiro do Sul, na década de 1960 compraram as terras de Arno Nieland, onde havia uma casa antiga na qual o casal residiu ao longo dos anos, o filho Valdemar construiu uma casa de madeira no pátio da casa dos pais em 1970, onde ficou residindo ainda depois de seus pais falecerem, quando mais tarde vendeu aos atuais donos da área, Olimira Borscheidt e Rubem Rambo. Carlos faleceu em 23 de janeiro de 1969 e Teresa faleceu em 27 de novembro de 1973. 
Filhos:
1.Verena Eckert casada com Albano Ivo Winck
2.Valdemar Eckert casado com Iolanda Dessoy
3.Neli Eckert casada com Abilio Ulsenheimer

Família de Arnoldo Aldino Dullius

Quadro das bodas de Ouro de Arnoldo Aldino Dullius e Romilda Werlang.
Arnoldo Aldino Dullius nasceu em 24 de Setembro de 1916, filho de Frederico Ferdinando e Maria Schneider, casou-se em 31 de Janeiro de 1940 com Romilda Werlang nascida em 06 de Junho de 1917, filha de Miguel Werlang e Maria Ody. 

Frederico Ferdinando Dullius e Maria Schneider com os filhos.
Após casados moraram durante quatro anos na casa dos pais de Arnoldo Aldino, em 1944 compraram duas áreas de terras, 5 hectares de Carlos Adams, e outra parte que ficava ao lado de Osvaldo Konrad, onde havia uma casa já antiga na época e construída pelo dono anterior das terras Anibaldo Mallmann, estas propriedades eram vizinhas da casa dos pais de Romilda.


 Casa de Arnoldo Aldino Dullius depois de reforma no telhado

Detalhe interno da casa, uma técnica chamada escaiola que imita mármore.
Em 1964 Arnoldo Aldino construiu uma casa nova no mesmo lugar da antiga, a família morou no paiol e forno de fumo enquanto a casa nova ficava pronta, para a surpresa da família os pais de Arnoldo Aldino, Frederico Ferdinando e Maria, venderam suas terras e vieram morar com o filho e sua família, então Arnoldo Aldino preparou um quarto para os pais e uma cozinha separada na casa nova. Maria faleceu em 25 de Janeiro de 1971 com 85 anos Frederico Ferdinando faleceu em 16 de Setembro de 1973, na casa do filho Arnoldo Aldino.

Placa de homenagem de Arnoldo Aldino Dullius pelos 50 anos de participação no Coral São Francisco.

Arnoldo Aldino foi por 63 anos tenor no Coral São Francisco de Santa Clara do Sul, era muito ativo na comunidade, gostava da caça, nas bodas de ouro de casamento em 1980 Arnoldo Aldino e Romilda, receberam de presente um casal de pavões da família Radaeli de Encantado, a família hoje ainda cria pavões, Romilda faleceu em 20 de agosto de 2000 e Arnoldo Aldino em 19 de abril de 2001.

Homenagem do Papa São João Paulo II pelas bodas de Diamante de Arnoldo Aldino Dullius e Romilda Werlang.

Filhos de Arnoldo Aldino Dullius e Romilda Werlang
1João Dionisio Dullius casado com Maria Welter
2José Nicolau Dullius casado com Imelda Puhl
3Irmão Paulo Dullius Lari Dullius
4Maria Ivenia Dullius casada com Adão Schorr
5Ivone Dullius casada com Sergio Scheffer
6Maria Lovani Dullius casada com Elmo Ely
7Antonio Dullius
8Maria Liani Dullius casada com Rudi Friedrich
9Maria Rosani Dullius casada com Roberto Scheren
10Lucia Terezinha Dullius casada com João Carlos Schmitt
11Afonso Dullius casado com Dulce Winter


Bíblia na língua alemã de Arnoldo Aldino Dullius e Romilda Werlang.

Apitos para chamar pássaros de Arnoldo Aldino Dullius.

Relógio de bolso de Arnoldo Aldino Dullius



Família de Miguel Werlang

Foto da família de Miguel Werlang.
De pé: Carolina, Irmão Alfredo, Armelinda, Romilda, Ignacio;
Sentados:Rosalina, Miguel, Maria, Arcenio.
Fonte: Kirch, José Odilo
Irmão Alfredo Werlang Pg.5

Miguel Werlang nasceu em 04 de janeiro de 1882, filho de Felipe e Anna Catharina Werlang, casou-se com Maria Ody nascida em 03 de março de 1882, filha de Pedro Ody e Gertrudes Winter, era irmã de Felipe Ody também morador da rua. Miguel e Maria teve seus quatro primeiros filhos em Linha nova Distrito de São José do Hortencio, município de São Sebastião do Caí. Após 1912 mudaram-se para Coqueiro Alto pertencente ao município de Encantado. O casal veio morar em Santa Clara do Sul, em 1922, contam que a filha Rosalina antes da família se mudar vinha para Santa Clara do Sul plantar a lavoura e ficava hospedada na casa de Edwido Luft.Miguel Werlang faleceu em 05 de maio de 1945 de câncer na garganta, e Maria Ody faleceu em 10 de junho de 1968

Parte que permanece original da casa de Miguel Werlang.

Filhos Miguel Werlang e Maria Ody:
1Irmão Alfredo Werlang
2Rosalina Werlang solteira
3Carolina Werlang casada com Adolfo Eckert
4Arcenio Werlang casado com Erna Allgayer
5Romilda Werlang casada com Arnoldo Aldino Dullius
6Ermelinda Werlang casada com Armando Ulsenheimer
7Ignacio Werlang casado com Noemia Winter

Foto casamento de Ignacio Werlang e Noemia Winter
Fonte: Kirch, José Odilo
Irmão Alfredo Werlang Pg.8

Ignacio Werlang nasceu em 24 de abril de 1920, casou-se com Noemia Winter nascida de, 27 de novembro de 1924, o casal ficou residindo na casa dos pais de Ignacio, com sua irmã solteira Rosalina, que era costureira renomada em Santa clara do Sul. A casa que hoje exite é primeira moradia de Miguel e Maria, porém foi aumentada e a fachada modificada.
Ignacio Werlang e Noemia Winter filhos:
1Rosali Werlang
2Miguel Werlang casado com Liane Dessoy
3Rafael Werlang casado com Helena Alf
4Gabriel Werlang casado com Eloena Dör
5Irmã Bernardete Werlang
6Leonise Werlang casada com José Leão
7Canisio Werlang

Máquina de costura de Rosalina Werlang.

Casa de Miguel Werlang com aumento na fachada.


Família de Claudio Rambo


Valéria Roos e Claudio Rambo.

Claudio Rambo nasceu em 06 de julho de 1932, filho de Pedro Rambo e Otília Kunz, casou-se em 01 de outubro de 1955 com Valéria Roos nascida em 24 de abril de 1932, filha de Frederico Roos e Catarina Beuren. Antes de casar Claudio já havia comprado as terras e a casa de Osvaldo Luft, após o casamento com Valeria, em 06 de outubro de 1955 o casal foi morar na casa. Em 1961 Claudio começa a construir uma casa nova nos fundos da antiga casa, conta Claudio que interrompeu a obra durante a época de plantio da lavoura e terminou a casa em março de 1962.

Flavio, Vainer, Milton, Iara, Paulo, Maria Lucia, Adaisa, Sérgio, Leci, Enio.
Valéria e Claudio. 
Claudio Rambo e Valéria Roos filhos: 
1.Enio Rambo casado com Leci Konradt
2.Flavio Rambo casado com Vainer Vivian
3.Milton Rambo casado com Iara Rockembach
5.Sergio Rambo casado com Adaísa Deion
6.Maria Lucia Rambo casada com Paulo Weber


Vista da casa de Cládio Rambo, detalhe ao fundo o tradicional forno a lenha.

Casa de Cláudio Rambo.

Detalhe da área da casa.


Família de Adolfo Goergen

Rosália Pletsch e Adolfo Goergen.

Adolfo Goergen nasceu em 29 de outubro de 1911 filho de Leopoldo Goegen e Paulina Ruwer casou-se com Rosália Pletch, nascida em 09 de agosto de 1911, filha de Pedro Pletch e Elisabetha Warken.
Após casados Adolfo e Rosália moraram alguns anos na casa dos pais de Adolfo, Leopoldo e Paulina, a casa onde hoje está a Radio Alternativa. Mais tarde no início dos anos de 1940 o casal mudou-se para a casa dos pais de Rosália, Pedro Pletsch e Elisabetha Warken, esta casa ficava um pouco mais afastada da rua e logo em seguida foi tirada e a família construiu outra, que já foi reformada onde hoje reside a filha Wanda. Adolfo Goegen faleceu em 29 de Setembro de 1990, Rosalina Pletch faleceu em 25 de outubro de 1996.

Quatro gerações.
Elisabeth Warken, Rosália Pletch, Wanda Goergen, Janete Borscheidt.

Adolfo Goergen e Rosália Pletch filhos:
1.Wanda Goergen casada com Elmiro Borscheidt
2.Elemar Goergen casado com Lucia Spohr
3Ivenia Goergen
4Laudenor Goergen casado com Anita Lückheide
5Lucia Goergen casada com Eloi Farina
6Décio Goergen casado com Noeli Beuren
7Arlito Goergen casado com Noeli Kolling

Janete Borscheidt com a mãe Wanda Goergen na área da casa de Pedro Pletsch e Elisabetha Warken.

Janete Borscheit com seu cachorro na entrada da casa dos bisavós Pedro Pletsch e Elisabetha Warken.


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Agradeço a ajuda contando seus relatos, cedendo fotos, pela receptividade em suas casas, juntos preservamos estas histórias.
Agradecimentos: Nilson Thomas e Lory Adams, Clarice e José Antonio Adams, Beatriz Adams, Leni Ely Dessoy, Amália Luisa Weiand, Evandir Weiand, Roni Winck, Lucia Winck, Erico Winck, Lucia Fischer, Cidonia Bald, Amélia Ody, Maria Lovani Dullius Ely, Canisio Werlang, Claudio Arno Rambo, Lucas Rambo, Wanda Goergen Borscheidt, Janete Borscheidt Siebeneichler, Liselote Halmenschlager e Eduardo Daniel Schneider



Rafael Henrique Lenhard, nasci em 19 de Dezembro de 1994, em Santa Clara do Sul RS. Sou formado como Bacharel em Administração pela Universidade Norte do Paraná. Pesquiso a genealogia de várias famílias desde 2008.

Se você precisar de ajuda em pesquisas ou tiver alguma contribuição para fazer, estarei a disposição, contate pelo facebook, ou e-mail rafaelhelenhard@gmail.com, não esqueça de me seguir para acompanhar as publicações.